quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Programa Amigos da Inclusão Digital

A temática da inclusão digital é assunto constante na mídia e nos meios educacionais.
Ações e programas governamentais - em diferentes níveis, abordam a questão, mas quase sempre pelo prisma único do "colocar o computador na mão do estudante" nas escolas públicas.

Pesquisadores e educadores notáveis no campo da educação e da tecnologia, contudo, são sempre unânimes ao afirmar: Pouco adianta colocar, por exemplo, os equipamento ao alcance de crianças e adolescentes, e não conjugar ações que englobem a melhoria das condições que afetam o entorno de suas vidas.

As deficiências e aspectos negativos que estão presentes nas próprias escolas, família ou condições de vida comunitária são limitadores fundamentais para que a inclusão digital seja realmente considerada inclusão.
Ainda que a linguagem tecnológica seja em algumas ocasiões, percebida como diferente da coloquial - da língua culta portuguesa, por exemplo, é correto pensar em dar o conhecimento a processadores de texto para quem não tem condições mínimas de entender adequadamente - ou de se expressar corretamente no seu próprio idioma?

Se, por um lado, estruturas de ensino e habitacionais precárias,  acesso limitado a infraestrutura de serviços públicos, a oportunidades de trabalho e geração de renda indisponíveis para seus familiares ou para si, podem corromper o próprio propósito de acenar para crianças, adolescentes e jovens com ferramentas tecnológicas da modernidade, por outro desconsiderar a sua capacitação nas mesmas pode servir apenas para reforçar o sofisma contemporâneo do "analfabeto digital - coisa que soa inaceitável para uma sociedade avançada.

O Programa Amigos da Inclusão Digital proposto por INVESTIR NO SOCIAL procura trabalhar este assunto de forma a conjugar os esforços existentes - do próprio governo com seus programas de entrega de computadores, ao de organizações comprovadamente importantes no aprofundamento desta questão sobre o olhar do desenvolvimento social - como é a proposta do CDI e de outras instituições, ao processo de capacitação de possíveis empreendedores sociais tanto na oferta de serviços (telecentros comunitários, por exemplo), como na prática da sustentabilidade (fábricas comunitárias para o reaproveitamento e a reciclagem de componentes eletrônicos, por exemplo), como parte integrante de uma renovada cadeia produtiva social local.

A mobilização de recursos para o desenho, formatação, implementação e acompanhamento deste empreendimento carece de investimentos de toda ordem.
E é exatamente aqui que o seu investimento se fará fundamental.











Nenhum comentário: